Quem ama o campestre, as imagens bucólicas e pastoris não consegue se afastar
do poema de Weulle. O poeta itaocarense desnuda uma poesia simples
mas engalanada de encantos sem deixar cair na mediocridade que geralmente consiste neste tipo de texto.
Weulle é original construindo com seu texto uma imagem, um imenso painel fotográfico, onde é possível desnudar os sonhos que não se envelhecem.
Saudade
Que saudade daquele lugar
O campeiro acorda bem cedo,
Para suas vacas ordenhar
Com seu balde na mão,
O leite ele vai tirar
Para seus pequenos filhos
Ele possa alimentar.
Que saudade daquele lugar.
As galinhas no palheiro
Estão todas a ciscar.
E no milharal o campeiro
As espigas vai buscar
E os galos ao campeiro
De encontro a cantar.
O lugarzinho bom.
Que saudade daquele lugar.
Que saudade daquele lugar
O campeiro acorda bem cedo,
Para suas vacas ordenhar
Com seu balde na mão,
O leite ele vai tirar
Para seus pequenos filhos
Ele possa alimentar.
Que saudade daquele lugar.
As galinhas no palheiro
Estão todas a ciscar.
E no milharal o campeiro
As espigas vai buscar
E os galos ao campeiro
De encontro a cantar.
O lugarzinho bom.
Que saudade daquele lugar.
Weulle Couto de Souza